‘Não sou a terceira via, sou a única via’, diz Ciro Gomes em Salvador

Tentando alavancar sua candidatura ao Palácio do Planalto, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) se posicionou como “única via possível” para o país durante rápida visita à capital baiana neste sábado (22). Em Salvador, ele se apresentou como o candidato para “unir o Brasil”.

“A situação hoje no país é muito grave. Quem tá pagando amargamente é o povo brasileiro. Eu quero encerrar isso para a gente poder cuidar de emprego, saúde e violência. Eu não sou a terceira via, sou a única via para o que está se desenhando; sou capaz de encerrar essa crônica de confrontação odienta”, afirmou.

O pedetista é o sexto presidenciável a visitar a Bahia. Os seis primeiros colocados nas pesquisas – Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) – já pisaram em solo baiano durante a corrida eleitoral.

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    Há ainda a expectativa de que outros candidatos venham à Bahia antes do fim das duas semanas restantes para a eleição.

    Ciro Gomes falou sobre geração de emprego e renda no país. “Eu tenho o compromisso de gerar 2 milhões de empregos no primeiro ano. A única forma de gerar com a urgência que precisamos é com a construção civil, através da retomada de infraestrutura, da moradia popular e do saneamento básico”, afirmou.

    Ataque a general
    Ciro voltou a criticar o candidato à vice-presidência General Mourão (PRTB), vice de Bolsonaro. Ele o chamou de “jumento de carga” e afirmou que o militar é “encaminhado da repressão e violência”. Criticou, ainda, a fala de Mourão que afirmou que famílias sem pais ou avôs são “fábricas de elementos desajustados”. Ele ainda disse que “existe uma ala fascista, nazista no Brasil”.

    Ciro voltou a prometer que limpará o nome de brasileiros endividados no SPC ou Serasa através de um programa de refinanciamento de dívida. “Irei fazer um projeto nacional de desenvolvimento com a limpeza do nome das pessoas no SPC, restaurar o consumo das empresas e fazer um caminho para as indústrias aqui no Brasil”, comentou.

    Artilharia contra o PT
    As críticas não ficaram restritas a candidatos da direita. Ciro afirmou que existem duas vertentes no PT. “Há uma fração que é dominada por uma cúpula que perdeu a noção de Brasil, que não tem compromisso com o povo e acha que a política é fim em si mesmo. Temos que enfrentar porque esse é o comportamento dos fascistas. Eu ajudei Lula por 16 anos sem faltar um dia. Era o herói do PT. A Dilma destruiu o Brasil, ela chamou o Levi pra administrar a Economia e o Haddad agora tá agarrado com o Renan Calheiros, então o povo que decida”, comentou.

    “Carinho e gratidão pelo Lula eu tenho, mas agora esse grupo tarado do PT resolveu aperfeiçoar o grupo do Bolsonaro porque pra eles, pode acreditar, é melhor que o Bolsonaro destrua o Brasil pra eles poderem se apresentar de novo com a mentira deles”, concluiu

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