Governador questiona destino de privatização da Coelba: ‘Não foi parar na previdência’

Governador da Bahia, Rui Costa (PT) questionou o destino do dinheiro da privatização da Coelba. De acordo com ele, a venda da empresa era para suprir já um rombo na previdência estadual. A companhia elétrica foi vendida pelo preço de R$ 1,730 bilhão, no governo Paulo Souto.

“Quando Wagner entrou [no governo], tenho R$ 0 no caixa da previdência. Esse dinheiro vem do desconto mensal e da receita. Onde foi parar o dinheiro [da venda da Coelba], que não foi parar na previdência?”, perguntou, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.

O governador disse ainda que o déficit de R$ 4 bilhões da aposentadoria tem como causa o baixo número de pessoas que contribuem. “O Estado tem 57 mil professores aposentados e 30 mil na ativa. Arrecadamos de 30 mil para pagar 57 pessoas”, afirmou.

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    O governo enviou para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), esta semana, um projeto para reduzir gastos do Estado. Entre as medidas, está a privatização de empresas públicas.

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