FAB consegue extrair as conversas de gravador do avião que caiu com Teori

A FAB (Força Aérea Brasileira) extraiu todo o conteúdo do gravador de voz da aeronave, que caiu em Paraty (RJ) na semana passada causando a morte do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki.

O gravador, comumente conhecido como “caixa-preta”, “sofreu danos devido ao contato com a água do mar”, disse a assessoria de comunicação da Aeronáutica. Contudo, a memória do aparelho é “altamente protegida”.

O gravador chegou ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) no sábado, dois dias depois do acidente que matou Teori, relator da Operação Lava Jato no STF, e outras quatro pessoas.

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    Como está danificado, o gravador passa por um processo que inclui secagem do equipamento, verificação da integridade dos dados, degravação dos dados e de transcrição até ser analisado. O tempo do processo depende das condições do equipamento, segundo a FAB.

    Uma empresa contratada pelo grupo proprietário do avião já retirou os destroços do mar de Paraty. O material seria levado ao Rio de Janeiro para ser periciado e analisado na base aérea do Galeão.

    O caso também é investigado pelo MPF (Ministério Público Federal) e pela PF (Polícia Federal). O chefe da Delegacia de Polícia Federal de Angra dos Reis, Adriano Soares, abriu inquérito para investigar as circunstâncias do acidente aéreo. Uma equipe de Brasília formada por um delegado, peritos e papiloscopistas atuarão em conjunto em Paraty.

    Nesta segunda-feira, a Justiça de Angra dos Reis determinou que a investigação sobre o acidente aéreo seja sigilosa.

    Teori era relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal e havia expectativa de que em fevereiro ele decidisse sobre a homologação dos acordos de delação premiada com 77 executivos da Odebrecht, que citam vários deputados, senadores e ministros do governo Temer.

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