Aneel reduz para amarela bandeira tarifária de energia em novembro

Após dois meses no nível vermelho, a bandeira tarifária para novembro foi alterada para amarela. A nova cobrança será de R$ 1,885 a mais na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em outubro, a bandeira estava no vermelho patamar 2, que tinha um custo de R$ 7,877 por 100 kWh, a tarifa mais alta desde agosto de 2021. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atribui a redução a melhorias nas condições de geração de energia no país. No entanto, as previsões de chuvas e de vazões nas hidrelétricas ainda estão abaixo da média, o que justifica a necessidade de uma cobrança adicional para cobrir custos da geração termelétrica.

Desde abril de 2022, o país vinha experimentando uma sequência de bandeiras verdes, que não acarretavam cobranças extras. Essa sequência foi interrompida em julho, quando a bandeira amarela foi acionada, seguida pela bandeira verde em agosto e pela vermelha patamar 1 em setembro. A bandeira vermelha patamar 2 foi estabelecida em outubro devido a ondas de calor e secas intensas.

As bandeiras tarifárias, criadas em 2015 pela Aneel, refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. As bandeiras verde, amarela e vermelha têm diferentes implicações nos valores da conta de luz: a bandeira verde não traz acréscimos, enquanto a bandeira amarela adiciona R$ 1,885, a vermelha patamar 1 R$ 4,463, e a vermelha patamar 2 R$ 7,877 por 100 kWh.

A Aneel ressalta que as bandeiras tarifárias permitem que os consumidores adotem uma postura mais ativa em relação ao consumo de energia, ajustando seu uso conforme as tarifas em vigor para tentar reduzir o valor da conta.

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