A Coordenação de Assuntos Estudantis, em parceria com o grupo de psicólogos de Itaberaba, realizou, no último dia 18 de setembro, uma palestra sobre a Prevenção do Suicídio.
O evento contou com a participação do corpo docente e técnico do Campus. A palestra foi ministrada pelas psicólogas Anny Miranda e Samara Lima. Foram tratados temas como a importância da prevenção do suicídio, os sinais de alertas, e as principais ações que podem ser tomadas diante de uma pessoa sob risco de suicídio.
A palestra faz alusão ao Setembro Amarelo, campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015.
Dados
De acordo com levantamento feito pelo Ministério da Saúde, a intoxicação exógena é o meio utilizado por mais da metade das tentativas de suicídio notificadas no país. Com relação aos óbitos, a intoxicação é a segunda causa, com 18%, ficando atrás das mortes por enforcamento, que atingem 60% do total.
As mulheres representaram quase 70% (153.745) do total de tentativas de suicídio por intoxicações exógenas nesses 11 anos. Sobre os agentes tóxicos utilizados, os medicamentos correspondem a 74,6% das tentativas entre as mulheres e 52,2% entre os homens. As intoxicações exógenas resultam em 4,7% de óbitos em homens e 1,7% nas mulheres.
Suicídio é um fenômeno complexo e multifacetado, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Dentre as intervenções universais de prevenção do suicídio, destacam-se as relativas à restrição aos meios de suicídio (controle de armas de fogo e de acesso a agrotóxicos), a redução do uso prejudicial de álcool e outras drogas e a conscientização da mídia para comunicação responsável sobre o tema.
“Conversar sobre como agir nessas situações é fundamental para quebrar os mitos que existem hoje. A sociedade precisa estar orientada em relação as modalidades de tratamento para que as pessoas possam ter o cuidado de acordo com a necessidade clínica”, ressaltou o Coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro.
Fonte: http://portalms.saude.gov.br