Desde 2010 o Vale do Capão, na Chapada Diamantina (BA), realiza um renomado festival de jazz. Com recursos do Ministério da Cultura e do Programa Petrobras Cultural, o evento já contou com nomes como os brasileiros Ivan Lins, Naná Vasconcelos, Hermeto Pascoal, Toninho Horta, João Bosco, Dori Caymmi, Egberto Gismonti, César Camargo Mariano. Além de artistas internacionais como a americana Michaella Harrison, o grupo alemão Kapelle 17. Artistas da região e jovens do curso de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA) também participam. Este ano, no entanto, o festival foi rejeitado e teve negado, pela Funarte, o acesso aos recursos da Lei Rouanet. Foi aí que entrou em cena a Fundação Coelho e Oitica, mantida pelo escritor Paulo Coelho e sua mulher, Christina Oiticica.
A alegação para a proibição do financiamento está numa propaganda do festival, um evento “antifascista e pela democracia”. Diante disso, o escritor Paulo Coelho, por meio da fundação, ofereceu recursos para cobrir os gastos do Festival de Jazz do Capão. A postagem foi feita pelo escritor na madrugada desta quarta-feira (14). E traz uma imagem dele ao lado de Christina Oiticica, com quem mantém a fundação. A única condição colocada por Paulo Coelho é que o festival rejeitado pelo governo Bolsonaro seja antifascista e pela democracia.~~
A Fundação Coelho & Oiticica se oferece para cobrir os gastos do Festival do Capão, solicitados via Lei Rouanet (R$ 145,000) Entrem em contato via DM pedindo a alguém que sigo aqui que me transmita
Única condição: que seja antifascista e pela democracia pic.twitter.com/YUOAaWg1l5
— Paulo Coelho (@paulocoelho) July 14, 2021
A parceria foi confirmada há pouco, pelas redes sociais do festival de jazz do Vale do Capão.