EMPREGO E RENDA EM ITABERABA: DESAFIO A SER VENCIDO

No período eleitoral quando candidatos posam de bonzinhos nos palanques, geralmente depositam em seus discursos e projetos a preocupação pelo andamento da Saúde e Educação.

Itaberaba se encontra, sem dúvida, com uma grande dívida em relação a estas áreas. Na Saúde, por exemplo, é contumaz a reclamação da população pela qualidade do serviço oferecido a ela. Na educação falta ainda vencer o fantasma da analfabetismo e assegurar a qualidade de ensino nas séries finais. Entretanto, estas áreas têm os seus recursos financeiros disponíveis, e eles – pouco ou muito – “fazem a carruagem andar”.

Mas quanto ao emprego e renda, estes, para nós, têm sido o maior desafio. Desafio que os políticos não enfrentam. Muitos se esquivam perante a sua complexidade ou o tiram de pauta.

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    São centenas de jovens de baixa renda que deixam a escola anualmente para buscar uma oportunidade fora, porque o Município não tem ainda uma política voltada para a geração de emprego e renda.

    O orçamento municipal não contempla a geração de renda na zona rural, o que tem contribuído, além das condições ambientais, como a seca, para com o êxodo rural. Não são, portanto, programas do governo federal, como o Luz no Campo, Bolsa Família, e demais iniciativas, por bem intencionadas que sejam, que vão ainda permitir manter o homem no campo. Mas sim as iniciativas nossas, pois somente nós sabemos aonde o sapato aperta.

    Deste modo podemos inferir que Itaberaba sofre com a ausência de uma política séria, voltada para manter o itaberabense na sua terra, com o básico do que precisa, o que representa dizer que o mais importante é a possibilidade de se sobreviver do seu esforço, do seu trabalho e do próprio suor, mas  na “sua terra”. E ainda perto dos amigos e familiares.

    Mas por que fugir deste debate?

    Se os candidatos a prefeito e vereador não focarem, agora, neste déficit, no objetivo de se construir uma política voltada para incentivar a geração de emprego e renda, o povo amargará mais quatro anos de incertezas, onde famílias inteiras, provavelmente, continuarão a se deslocar  para outras cidades e Estados na busca de oportunidades. Mantendo assim o ciclo de erros do passado…Onde estas pessoas passam a contribuir para fortalecer a economia de outras localidades, criando laços, enquanto  aqui  estagna-se.

    Nossos políticos tem  isto em mente agora , e terão após o período eleitoral?

    OPINIÃO /SINDSERVI

    Matéria reproduzida do Blog :http://sinditaberaba.blogspot.com.br

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