O Ministério Público de Goiás (MPGO) iniciou hoje a Operação Penalidade Máxima II, que tem como alvo uma organização criminosa especializada na manipulação de resultados esportivos, incluindo a Série A do Campeonato Brasileiro.
A investigação é liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).
Segundo informações divulgadas pelo MP, há suspeitas de que o grupo criminoso tenha influenciado em pelo menos 5 jogos da Série A do Brasileirão de 2022, além de outras 5 partidas de Estaduais, incluindo campeonatos Goiano, Gaúcho, Mato-Grossense e Paulista deste ano. No entanto, as partidas específicas ainda não foram divulgadas.
A operação resultou em três prisões preventivas e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados diferentes. O grupo criminoso atuou através da cooptação de jogadores profissionais de futebol, oferecendo valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que eles cumprissem eventos específicos durante as partidas, como receber cartões amarelos e vermelhos, cometer pênaltis, garantir número de escanteios e, até mesmo, provocar a derrota de um time no intervalo do jogo.