De acordo com a promotora Thelma Leal, a proibição deverá ser aplicada a todos os associados membros das torcidas em um raio de cinco mil metros, portando ou não os elementos dos dois grupos. Ainda no pedido, o Ministério Público destaca a briga entre as duas torcidas ocorrida no dia quatro de setembro, no bairro de São Caetano, em Salvador, quando três pessoas ficaram feridas.
Marcelino Ferreira Barreto Neto, puxador da torcida “Bamor”, de 27 anos, é o único que ainda segue internado. Indiciado no caso do atendado a bomba ao ônibus do Bahia, que ocorreu em fevereiro, Marcelino, conhecido como “Netinho”, teve uma lesão no olho e fraturou o braço. Outro envolvido na confusão, Lucas Queiroz da Silva, que quebrou a perna, fez cirurgia e permanece no Hospital Geral do Estado.
Na terça (6), os dois integrantes da torcida “Os Imbatíveis” Felipe Santos Borges e Wallace Lima Santana, presos em flagrante por tentativa de homicídio na briga, receberam liberdade provisória. Eles foram identificados pela polícia como os homens que aparecem em vídeos chutando e apedrejando as vítimas quando elas já estavam no chão, aparentemente desacordadas. Os dois serão monitorados por tornozeleira eletrônica.
Ascom Ministério Público