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As chuvas que caíram do dia 16 a 24 de janeiro renovaram as esperanças dos agricultores de Itaberaba e dos municípios circunvizinhos, pois o estado de calamidade pública que se encontravam os ribeirinhos do Rio Paraguaçu e o povo da Zona Rural era de chorar.
Pessoas já passavam fome, pois o que tinham era o único meio de subsistência e tudo foi perdido pela seca, seca esta que devastou o sertão a fora, seca esta que matou aninais e plantações.
Na terceira e na quarta semana de janeiro, varando manhãs, tardes, noites e madrugadas, voltaram as grandes chuvaradas com as tradicionais trovoadas, marcadas por fortes precipitações de chuvas, seguidas de muitos relâmpagos, assustadores trovões, pedras de granizo e rajadas de vento de até 150 km/h. Moradores ficaram assustados com a força da tempestade e do vento, que causaram estragos em muitos pontos da cidade e da Zona Rural. O vento forte derrubou árvores, telhados e deixou unidades sem energia.
Segundo o Controle Mensal de Pluviometria, fornecido pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A – EBDA e o Departamento de Desenvolvimento da Agricultura – DDA, órgãos da Secretaria Estadual da Agricultura – SEAGRI, a quantidade de chuvas que caíram nesses últimos dias em Itaberaba choveu uma média de 202,9 ml, enquanto nos municípios da região circunvizinha a frente fria chuvosa animou os agricultores diante da cheia dos poços, aguadas, lagoas e cacimbões, provocando corredeiras nos rios temporários.
Conforme informações da EBDA e DDA ocorreram as seguintes precipitações nos municípios da região da quarta-feira da semana passada à quarta-feira desta semana: Boa Vista do Tupim – 130,3 ml; Iaçu – 189,1 ml; Itaetê – 128,0 ml; Macajuba – 170 ml, sendo que na Zona Rural foi registrado de 100 a 150 ml de volume de água; Marcionílio Souza – 185,5 ml; Ruy Barbosa – 117,0 ml, sendo que fora da sede, foi registrado um volume de água de 120 ml; Utinga – 311,0 ml.