Mulher com quatro doenças raras vive há 13 anos em divisão de vidro

Juana Munoz, de 53 anos, não tem qualquer contacto físico com o exterior há mais de uma década. Desde que descobriu ser portadora de quatro doenças extremamente raras e perigosas, a mulher, natural de Cádis, em Espanha, vive dentro de uma divisão com paredes de vidro.

De acordo com o jornal Mirror, a espanhola não pode beijar ou abraçar os filhos e o marido, pois este simples gesto resulta numa reação alérgica grave.
As primeiras manifestações das doenças começaram após o nascimento do primeiro filho de Juana. Após vários exames, os médicos diagnosticaram sensibilidade química, fibromialgia, fatiga crónica e sinais de electrosensibilidade. Os sintomas pioraram e a mulher foi internada numa área restrita do hospital.

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    Os médicos aconselharam Juana a proteger-se do meio ambiente, incluindo dos familiares que não sejam devidamente desinfetados antes do contacto.
    Uma vez que a tarefa de desinfetar cada um dos membros da família sempre que estes entravam em casa era bastante dispendiosa e quase impossível, a única solução encontrada foi em construir uma divisão com paredes de vidro e com pouco mais de 25 metros quadrados.

    O marido é um grande apoio neste modo de vida peculiar. Cultiva todos os vegetais em casa, de forma a que a mulher possa ingerir os alimentos sem recear a existência de químicos, e passa os dias a conversar com a esposa, mesmo estando separados por um vidro.
    Juana aguarda a chegada de uma máscara que terminará com o período de segregação. O objeto será enviado por uma equipa médica dos Estados Unidos. “Dentro de algumas semanas o meu primeiro neto irá nascer e eu receio não ter a oportunidade de pegar nele”, declarou a mulher à publicação.
    “A pior coisa sobre viver com estas doenças não é a dor, são os danos psicológicos causados por não puder ir à rua ou viver com que amamos”, acrescentou a espanhola que criou uma campanha nas redes sociais para apoiar pessoas que enfrentam situações semelhantes.

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