Família de Pâmela Baris, que morreu após lipoaspiração, diz que foi pressionada.

Após a morte de Pâmela Baris Nascimento, de 27 anos, ocorrida no último dia 19, durante uma cirurgia de lipoaspiração, a família da modelo declarou que não registrou queixa por orientação dos médicos. Em entrevista à TV Record, Alexandre Keller Abreu, primo de Pâmela, disse que o hospital alegou que “não havia necessidade”.

— A clínica está alegando que nós não quisemos fazer o boletim de ocorrência, mas foram eles que disseram que não precisava e que, se fizéssemos, demoraria mais para liberar o corpo.

Alexandre relatou, também, que os familiares não sabiam que Pâmela ia realizar uma nova lipoaspiração. Segundo ele, o hospital entrou em contato com a mãe de criação de Pâmela, que mora em Santa Caarina, para comunicar a morte da jovem. Ao receber o telefonema da clínica, a mãe da modelo achou que se tratava de um trote e desligou.

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    Porém, como os médicos insistiram, ela ligou para o sobrinho, que mora em São Paulo, e pediu para que ele fosse até a clínica verificar o que tinha acontecido.

    — Os médicos ligaram e falaram que a Pâmela tinha falecido. Minha tia não sabia que ela ia fazer uma cirurgia. Se ela soubesse, ia proibir. Aí fui com minha mulher até o hospital e vimos que era verdade.

    Na última quarta-feira (31), a Polícia Civil de São Paulo pediu a exumação do corpo da modelo. Segundo o delegado responsável pelo caso, Evandro Lemos, o corpo da jovem deveria ter sido levado ao IML (Instituto Médico Legal). O atestado de óbito dela foi feito pelo médico cirurgião.

    O Hospital Green Hill, clínica onde Pâmela realizava a lipoaspiração, abriu sindicância interna para apurar a morte da modelo. Em nota, a instituição afirmou que “todas as informações colhidas serão documentadas e entregues às autoridades competentes conforme solicitação”.

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