O lateral-esquerdo Ávine subiu ao elenco profissional em 2006. De lá para cá, o jogador atuou apenas seis meses no Santo André e o restante do tempo defendeu o Bahia, clube que o revelou para o futebol brasileiro.
No tricolor, o xodó da torcida passou por diversas situações, sejam elas positivas ou negativas. Ávine esteve no desabamento da Fonte Nova, participou da campanha do rebaixamento para Série C e amargou um jejum de cinco anos sem títulos estaduais. Em compensação, se tornou ídolo dos tricolores pela performance em campo, fez parte da campanha do acesso à elite do futebol brasileiro e marcou o último gol da antiga Fonte Nova, o Estádio Octávio Mangabeira.
Em casa, Ávine desabafou sobre o atual momento do clube no Campeonato Brasileiro, que está em 17º lugar, e prometeu dar uma resposta ao torcedor tanto dentro como fora de campo, no quesito comportamento do elenco.
– Se tiver fazendo alguma coisa fora do clube tem que parar. Concentrar apenas no Bahia. É um time forte, mas não adianta só falar isso e chegar em campo não resolver. Temos que almejar algo melhor na tabela. Assim como torcedor está chateado, nós também estamos. Eu, como estou há mais tempo no clube, me sinto à vontade para cobrar. Ajudei o Bahia a subir e não quero ver cair. Se tiver que chamar atenção do grupo, vou chamar. Se tiver que cobrar, vou cobrar. E podem cobrar de mim. Não estou nem um pouco feliz, mas tenho certeza que vamos mudar essa situação – declarou.
Aparentemente longe da forma física ideal, o lateral-esquerdo pediu mais paciência ao torcedor em relação ao seu desempenho em campo e prometeu evoluir fiscamente nas próximas rodadas.
– Tenho passado por várias situações de readaptação, mas creio que mais dois jogos e já estarei no meu ritmo ideal. Enquanto isso, a gente vai trabalhando para adquirir ritmo para chegar ao potencial do grupo – concluiu.